segunda-feira, 14 de março de 2011

Dieta da Proteína


A dieta das proteínas, criada pelo cardiologista americano Dr. Robert Atkins, causou muita polêmica, críticas e discussões no final dos anos 90. Essa novidade foi chamada de dieta hiperprotéica e hiperlipídica (elevada em proteína e gordura). Atualmente, é um dos mais populares e discutidos métodos de emagrecimento no mundo, inclusive no Brasil.


Na dieta da proteína diversos alimentos são cortados do cardápio e não se pode ingerir nada de carboidratos. A gordura passa a ser a principal fonte de energia, é pobre em fibras, é rica em colesterol e a saciedade se dá pelo alto teor de gordura. Por isso é conhecida como dieta cetônica.


Essa dieta é baseada na ação da insulina, produzida no pâncreas. A insulina retira a glicose do sangue e promove a entrada dela nas células. O produto final da digestão dos carboidratos é a glicose. Portanto, com a redução do consumo de carboidratos, o corpo liberará uma menor quantidade de insulina e necessitará utilizar outra fonte de energia, que nesse caso será a gordura.


O produto final da digestão dos carboidratos é a cetona ou corpos cetônicos. O excesso de corpos cetônicos causa mal hálito, eleva a amônia que, em excesso, provoca toxidade. Já o baixo consumo de carboidratos pode causar dor de cabeça, mal-estar, fraqueza e tontura.


O consumo excessivo de gordura, principalmente a saturada, favorece o aumento das concentrações de colesterol e pode provocar problemas cardiovasculares e até diabetes.


Esta dieta realmente promove a redução de peso em um curto prazo de tempo, o que não é recomendado, pois grande parte dessa perda é de massa muscular e não de gordura corporal. Por isso, a dieta ideal é aquela que contém todos os grupos alimentares em quantidade adequada pois todos são importantes para o bom funcionamento do organismo.

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