segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Sugestão de cardápio para ceia de Natal




Salada com molho de maracujá

1 maço de alface crespa, americana e roxa1 maço de rúcula e agrião
250 grs de tomatinho sweet grape
1 pote de palmito
1 cenoura ralada
Molho
2 maracujás (só polpa)
4 colheres de sopa de azeite
1 colher de sopa de vinagre balsâmico
Sal a gosto

Em uma tigela, misture a polpa do maracujá com o azeite, batendo com um garfo. Junte o sal e o vinagre balsâmico e reserve. Disponha as folhas, tomatinhos, cenoura e palmito em uma saladeira e regue com o molho na hora de servir.

Rendimento: 10 porções  / Calorias por porção: 60

Peru com cerveja e açafrão

1 peru com aproximadamente 3kg
1 cebola grande
1 lata de cerveja
1 colher de chá de açafrão
2 colheres de sopa de óleo de canola

Bata no liquidificador a cebola, o alho e o óleo. Junte a cerveja e o açafrão. Tempere o peru, deixando-o marinando por no mínimo 5 horas. Leve ao forno (180° graus), coberto com papel alumínio por cerca de 2 horas. Retire o papel alumínio e aumente a temperatura do forno e deixe dourar.

Rendimento: 20 porções / Calorias por porção: 244

Farofa de neston

1 cebola pequena bem picada
½ lata de neston
2 colheres de sopa de margarina light
Sal a gosto
Coloque a margarina numa frigideira e doure a cebola. Acrescente o neston e o sal e mexa até o neston ficar douradinho e crocante. Está pronto para servir.

Rendimento: 5 porções / Calorias por porção: 152

Torta de vegetais

1 berinjela grande cortada em rodelas finas
3 abobrinhas cortadas em rodelas finas
1 bandeja de cogumelos (portobello ou shitake) cortado em fatias finas
3 tomates grandes cortados em rodelas
4 dentes de alho picados
¼ xícara de chá de manjericão picado
½ xícara de chá de ricota defumada ralada
Sal e pimenta-do-reino a gosto

Em um recipiente misture o alho, o manjericão, o sal e a pimenta e reserve. Em uma frigideira antiaderente bem quente, grelhe a berinjela, abobrinha e o cogumelo temperados com sal e pimenta-do-reino e reserve. Em uma assadeira com fundo removível, faça 1 camada com ⅓ da berinjela. Por cima, coloque metade da abobrinha, do cogumelo e do tomate, polvilhando a mistura de manjericão, alho, sal e pimenta. Para a segunda camada repita o procedimento usando os ingredientes restantes terminando com a berinjela.  Polvilhe a ricota defumada. Leve ao forno pré-aquecido e asse por cerca de 30 minutos. Retire do forno e espere uns 5 minutos para desenformar e servir.

Rendimento: 5 porções / Calorias por porção: 67

Mousse light de damasco

Calda
½ xícara de chá de damasco (50g)
½ colher de sopa de suco de limão
1 colher de sopa de açúcar light
1½ xícara de chá de água

Mousse
1 xícara de chá de damasco (100g)
1 envelope de gelatina em pó sem sabor
1 lata de creme de leite light
4 claras em neve
2 colheres de sopa de açúcar light
2 xícaras de chá de água
6 colheres de sopa de água

Mousse
Cozinhe o damasco em duas xícaras de chá de água até que o damasco esteja bem macio. Reserve. Junte à gelatina 6 colheres de sopa de água e leve ao fogo em banho-maria até dissolver. Junte o damasco e bata no liquidificador até obter um purê. Coloque esta mistura em uma tigela e incorpore delicadamente o creme de leite light e por ultimo as claras batidas em neve com o açúcar. Despeje a mousse em uma forma umedecida e leve à geladeira por aproximadamente 4 horas.

Calda
Coloque em uma panela o damasco com ½ xícara de chá de água e leve ao fogo até ferver. Retire do fogo e bata no liquidificador com 1 xícara de chá de água. Junte o açúcar e leve ao fogo ate engrossar. Sirva a mousse desenformada acompanhada pela calda.

Rendimento: 10 porções / Calorias por porção: 107


FELIZ NATAL !!!


                                  

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Nutrientes X Humor

A frase “Você é o que come” não está relacionada só com a saúde física, sobrepeso, magreza e obesidade, o humor também está relacionado com a alimentação. A química dos alimentos é capaz de alterar a produção de substâncias (neurotransmissores) que transmitem os impulsos nervosos e são responsáveis pelas sensações.

Existem alimentos que podem contribuir para melhorar o humor porque estimulam a produção de neurotransmissores e existem outros que podem produzir o efeito contrário.

Os principais neurotransmissores relacionados ao humor são: serotonina, dopamina e noradrenalina. A serotonina é sedativa e calmante, já a dopamina e noradrenalina proporcionam energia e disposição.

A serotonina existe naturalmente em nosso cérebro, com a função de conduzir a transmissão de uma célula nervosa para outra e que está intimamente relacionado aos transtornos de humor. O triptofano é um aminoácido essencial, precursor da serotonina, ou seja, a serotonina é produzida a partir do triptofano, é por ser um aminoácido essencial precisa ser fornecido ao organismo através da alimentação. Pode ser encontrado em alimentos protéicos, como aveia, carne, chocolate, coco, ovos, tâmara, leite e derivados e peru.

Para que o triptofano entre no cérebro é necessária a presença do carboidrato. O carboidrato provoca a liberação da insulina, facilitando a entrada do triptofano que está na corrente sanguínea no cérebro, pois reduz os níveis de outros aminoácidos que competem com o triptofano. Portanto, sem ter que competir com outros aminoácidos o triptofano é convertido rapidamente em serotonina.

O magnésio também está envolvido na formação da serotonina. Os alimentos fontes deste nutriente são: amêndoas, aveia, avelã, castanha de caju, pistache, semente de abóbora e girassol e tofu.

A vitamina B6 também participa da produção da serotonina. São fontes alimentares: alho, arroz integral, atum, banana, cará, cereais integrais, frango, levedo de cerveja e semente de gergelim.

O Ômega-3 também é importante para o controle do humor, porque é de fundamental importância nas funções cerebrais. Está presente nos crustáceos, peixes (arenque, atum, cavalinha e salmão) e linhaça.

Já a dieta rica em gordura e proteína e pobre em carboidrato,  faz com que o organismo entre no estado fisiológico chamado de cetoacidose, onde as células no organismo não são capazes de utilizar os carboidratos com fonte de energia. Na falta deste nutriente, o cérebro passa a utilizar a gordura com fonte energética, aumentando a produção de corpos cetônicos. Esses corpos cetônicos afetam o humor por causar fadiga e mal estar.

São muitos os nutrientes que desempenham papeis importantes na produção dos neurotransmissores, por este motivo a dieta equilibrada e variada é a ideal para manter o bom humor.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Importância dos micronutrientes para a atividade física

Os micronutrientes (vitaminas e minerais) participam de processos celulares relacionados ao metabolismo energético, contração, reparação e crescimento muscular, defesa antioxidante, resposta imune, ritmo cardíaco, condução do impulso nervoso, transporte de oxigênio, produção de ATP e da saúde óssea. Participam também da metabolização dos macronutrientes (carboidratos, proteínas e gorduras).

Ferro

O ferro é importante no desempenho físico dos esportistas e atletas em geral, porque é um componente da hemoglobina, célula vermelha do sangue, responsável pelo transporte do oxigênio para o músculo durante o exercício, atuando diretamente no processo de produção de energia. A ingestão insuficiente de ferro pode prejudicar a capacidade de transporte de oxigênio, afetando a função muscular e reduzindo o desempenho do atleta.
É especialmente importante para maratonistas e triatletas. A modalidade esportiva praticada também pode facilitar a perda de ferro, uma vez que esportes de impacto como a corrida, basquete e tênis, aumentam a chamada “hemólise por impacto”, que favorece a perda de sangue pelo trato gastrointestinal.

Cálcio

O cálcio é o principal mineral atuante na formação e reparação do tecido ósseo, é também essencial para a coagulação sanguínea e condução dos impulsos nervosos. Além disso, é fundamental no processo de contração muscular, a falta de cálcio pode causar câimbras.

A sarcopenia (perda de massa magra) e a osteoporose podem ser desencadeadas pela baixa ingestão de cálcio. Na atividade esportiva, a diminuição da massa muscular quase nunca é desejável, e neste sentido, o cálcio tem a função de manutenção e preservação. 

Fósforo

O fósforo é o segundo mineral mais encontrado no organismo. Atua em conjunto com o cálcio na formação, manutenção e fortalecimento dos ossos e dentes, além disso, fortalece as membranas celulares. Participa dos processos de formação de energia, pois sem ele o organismo não conseguiria converter as proteínas, carboidratos e gorduras em ATP. Participa também dos processos de contração muscular, transmissão de impulsos nervosos e secreção de hormônios. Todas as atividades físicas realizam contração muscular e precisam de energia, sendo assim o fósforo é essencial para todas as modalidades.
  
Magnésio

É um mineral encontrado em abundância no organismo. É essencial ao metabolismo da glicose, à produção de energia, à síntese de proteínas e do DNA, e atua nos processos de relaxamento e contração muscular. O magnésio desempenha papel antagônico ao do cálcio. O cálcio promove a contração muscular e o magnésio o relaxamento. Por essa razão, a deficiência de magnésio pode provocar contrações involuntárias, tremores, câimbras e arritmias cardíacas. A deficiência de magnésio aumenta a produção de radicais livres, levando a alterações nas membranas celulares e aumento na concentração do cálcio intracelular, dificultando a contração muscular e ativando enzimas importantes na produção de mediadores inflamatórios, os eucosanóides. A deficiência de magnésio prejudica a performance do atleta de endurance por aumentar a necessidade de oxigênio para realizar o exercício.

Potássio

O potássio é um mineral essencial ao nosso organismo, juntamente com o sódio e o cloro é responsável pela manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico, pela contração muscular E transmissão dos impulsos nervosos. Além disso, participa do processo de armazenamento do glicogênio, sendo de extrema importância para atletas de resistência. A falta de potássio está diretamente ligada à ocorrência de câimbras.

Betacaroteno

O betacaroteno é um precursor da vitamina A. É um antioxidante (combate os radicais livres), beneficia a visão noturna, atua no metabolismo das gorduras entre outras funções. A sua capacidade antioxidante beneficia os praticantes de atividade física e atletas, uma vez que durante o exercício o organismo produz radicais livres.

Vitamina E

A vitamina E exerce efeito protetor contra a degradação lipídica, impedindo o extravasamento do material intracelular, o que comprometeria o bom funcionamento do organismo, além de ser um poderoso antioxidante. Durante e depois dos exercícios intensos, a vitamina E favorece a função imune, reduz os danos celulares causados pelos radicais livres e reduz os danos musculares provocados pelos exercícios intensos.

Vitaminas do complexo B

As vitaminas do complexo B atuam como coenzimas para participar com as enzimas do controle de diversos processos metabólicos, principalmente dos relacionados ao metabolismo energético.

Vitamina B1 (Tiamina)

A tiamina melhora a circulação e ajuda a produção de ácido clorídrico, a formação de sangue e o metabolismo de carboidratos. A tiamina é importante para o sistema energético. A deficiência desta vitamina pode causar aumento nos níveis de lactato do sangue, o acumulo desta substancia nos músculos pode gerar hiperacidez, causando dor e desconforto logo após o exercício.

Vitamina B2 (Riboflavina)

A riboflavina é necessária para a formação de hemácias, produção de anticorpos, respiração celular e crescimento. Participa do metabolismo de carboidratos, gorduras e proteínas.

Vitamina B3 (Niacina)

A vitamina B3 é necessária para a circulação adequada e pele saudável. Vitamina B3 ajuda no funcionamento do sistema nervoso, no metabolismo de carboidratos, lipídeos e proteínas e na produção de ácido clorídrico para o sistema digestivo.


Vitamina B6 (Piridoxina)

A piridoxina participa de mais funções orgânicas do que qualquer outro nutriente isolado. Muitas reações do metabolismo geral são dependentes da piridoxina.

Vitamina B9 (Ácido Fólico)

Considerado um alimento para o cérebro, o ácido fólico é necessário à produção de energia e formação das hemácias.

Vitamina B12 (Cianocobalamina)

A vitamina B12 é necessária na prevenção da anemia. Auxilia na formação e longevidade das células. Essa vitamina também é necessária à digestão apropriada, absorção dos alimentos, síntese de proteínas e metabolismo de carboidratos e lipídeos.

Vitamina C
A vitamina C é importante para os atletas, pois sendo um poderoso antioxidante ajuda a combater os danos oxidativos que podem ocorrer com a atividade física. Além disso, combate as infecções, fortalece o sistema imunológico e atua na absorção do ferro.
O cortisol é um hormônio produzido pelo organismo importante para quem pratica atividade física, principalmente de alta intensidade. É um hormônio catabólico, uma vez que possui um efeito oposto ao da testosterona, da insulina e do hormônio do crescimento, pois ele decompõe o tecido muscular. O cortisol é liberado quando o corpo se encontra em situações de alto estresse físico e mental e alta temperatura. Quando está em níveis mais altos do que o desejado, pode causar o acúmulo de gorduras em diferentes áreas do corpo, reduzir a massa magra e diminuir o metabolismo. A vitamina C tem efeito anti catabólico, ou seja, controla a liberação do cortisol.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Ovos

Os ovos já foram considerados os grandes vilões da alimentação. Hoje já está comprovado que se consumidos de forma saudável (cozido, mexido, omelete ou invés de frito) é uma ótima opção e trás benefícios à saúde. Mas as pessoas têm dúvida sobre qual ovo é o melhor, o da galinha ou o da codorna.
Ambos são saudáveis e nutritivos. De uma maneira geral são fontes de proteínas, vitaminas e minerais. 



Mas dependendo do que você deseja, um pode ser melhor que outro. Veja abaixo a tabela com as informações nutricionais de cada um:



Ovo de 
Galinha
Ovo de Codorna
Calorias
143
177
Proteína
13
13.7
Gordura
8.9
12.7
Colesterol
356
305
Cálcio
42
79
Magnésio
13
11
Fósforo
164
279
Ferro
1.6
3.3
Sódio
168
129
Potássio
150
79
Retinol
79
305
Tiamina
0.07
0.11
Riboflavina
0.58
0.12
Niacina
0.75
0.97

Como se pode observar a composição protéica dos dois é bastante semelhante, as proteínas são responsáveis pelo crescimento e manutenção do organismo, além de fornecerem calorias.

Já em relação às calorias o ovo de codorna é o mais calórico, portanto se você estiver querendo perder peso prefira o de galinha. Mas caso seu problema seja o colesterol alto, prefira o de codorna.

Ambos são fontes de minerais, dentre eles o cálcio, essencial na formação e manutenção dos ossos e dentes; o magnésio que age como co-enzima no metabolismo do fósforo, ativa o metabolismo dos carboidratos, participa da transmissão dos impulsos nervosos e na atividade neuromuscular; o fósforo é um mineral que atua em conjunto com o cálcio na formação dos ossos e dentes, além disso, é essencial para todas as células, pois fortalece suas membranas; o ferro é um componente da hemoglobina que é importante no transporte de oxigênio; já o sódio tem a função de regular a quantidade do fluído corpóreo, também auxilia na condução dos impulsos nervosos e no controle da contração muscular; e o potássio é um mineral que participa do equilíbrio osmótico e da regulação da atividade neuromuscular, além de participar do crescimento celular.   

Os ovos também são fontes de vitamina A (retinol), cuja a principal função é a de garantir a boa saúde dos olhos, pois é capaz de reconstituir pigmentos na retina, prevenindo a degeneração macular, além de participar do sistema imunológico, e por ser um antioxidante contribui para regeneração da pele, redução de manchas e acne e combate os radicais livres; tiamina (B1) vitamina que atua no metabolismo dos carboidratos, pois faz parte de uma enzima essencial para degradação do glicose e produção de energia, além disso participa da fabricação de neurotransmissores (substâncias que levam os sinais de um neurônio a outro), por isso influencia no humor e evita a fadiga e a perda da memória; riboflavina (B2), vitamina que auxilia no metabolismo dos carboidratos, gorduras e proteínas, sendo essencial para a produção de energia, além de ser importante para a saúde dos olhos, pele e cabelos; e niacina (B3), importante para o metabolismo energético dos carboidratos, gorduras e proteínas, participa da formação de colágeno e no cérebro participa da formação da adrenalina, influenciando a atividade nervosa.

Portanto os dois ovos são boas fontes alimentares, a forma de preparo é quem os tornará bons ou ruins para a saúde. 

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Adoçantes

Os adoçantes são substitutos naturais ou artificiais do açúcar que conferem sabor doce com menor número de calorias por grama. Os adoçantes são compostos por substâncias edulcorantes (que adoçam) e por um agente de corpo, que são substâncias derivadas do álcool ou do amido, usadas em pequenas quantidades, que conferem durabilidade, boa aparência e textura ao produto final. Os edulcorantes são considerados substâncias altamente eficazes devido à sua capacidade de adoçar muito em pequenas concentrações.

Vários adoçantes atualmente comercializados contêm dois ou mais edulcorantes em suas fórmulas.

Os polióis são álcoois na sua forma sólida, são substâncias encontradas naturalmente em alimentos (beterraba, aipo, cebola, maçã, pêra, pêssego, ameixas) ou produzidas industrialmente. Os mais utilizados são o manitol, sorbitol, xilitol, eritrol, lactilol, isomalte e maltilol. Já os derivados de amido são carboidratos naturais, usados para melhorar o sabor do adoçante. Os mais utilizados são a lactose, frutose, maltodextrina, dextrina e açúcar invertido.

Acessulfame K

Este adoçante foi descoberto em 1967 na Alemanha. É um sal de potássio sintético derivado do ácido acético, sem calorias, que adoça 200 vezes mais do que o açúcar. Pode ser levado ao fogo sem perder a doçura. Possui a grande vantagem de não deixar resíduo ruim na boca. Não é metabolizado, é excretado integralmente pela urina. É encontrado em milhares de produtos industrializados, principalmente em chicletes, gelatinas, laticínios, pudins e sucos.

Ingestão diária saudável: 15 mg/kg/dia.

Aspartame

O aspartame foi desenvolvido em 1965, mas só foi aprovado como aditivo alimentar na década de 80. Tem o mesmo valor calórico do açúcar (4 kcal/g), porém adoça 180-200 vezes mais. É obtido através de dois aminoácidos: o ácido aspártico e a fenilalanina.

O aspartame se decompõe na luz intestinal em metanol, aspartato e fenilalanina. O metanol causa algumas preocupações em relação à sua toxicidade, porém aproximadamente 10% do aspartame se transforma em metanol. Estima-se que seriam necessários 200-500 mg/kg de aspartame para que ocorra alguma toxicidade significante. Portanto seria necessário ingerir 2.000 mg/kg de aspartame para causar intoxicação. Essa dose equivaleria a 140.000 envelopes ou 350.000 gotas ou 2.545 litros de refrigerante para um indivíduo com 70 kg, o que é impossível de acontecer.

Outra dúvida em relação ao aspartame é causada pelo aspartato, em ratos a ingestão produz necrose neural hipotalâmica. Porém em primatas não produziu lesões cerebrais. O aspartato não se acumula nos tecidos fetais, portanto em humanos não existem evidencias da toxicidade fetal devido ao aspartato, decorrente do aspartame consumido pela gestante.

Outra preocupação é em relação ao seu consumo por pessoas com fenilcetonúria (os indivíduos com deficiência ou ausência da enzima hepática fenilalanina-hidroxilase, que são incapazes de converter a fenilalanina, altamente tóxica para o tecido cerebral, em tirosina).

Ingestão diária saudável: 40 mg/kg/dia.

Ciclamato

Este adoçante é comercializado desde 1950 e foi desenvolvido por um pesquisador americano. É formado pelo ácido ciclohexilsufâmico, sais de sódio, cálcio e potássio. Não possui calorias e adoça de 30 até 140 vezes mais que o açúcar e não sofre alterações com a elevação da temperatura. Associado com a sacarina não tem sabor amargo e não deixa resíduo na boca.

Foi banido dos Estados Unidos nos anos 70, porque estudos indicavam era potencialmente carcinogênico em ratos. Pesquisas atuais garantem a segurança do ciclamato, tanto que é comercializado em mais de 50 países.

Ingestão diária saudável: 11 mg/kg/dia.

Sacarina

É o primeiro adoçante artificial, foi descoberto 1879 e é utilizada desde 1901 nos Estados Unidos. Adoça 400 vezes mais que o açúcar. É lentamente absorvida pelo trato intestinal e é excretada pelos rins sem ser metabolizada. É associada ao ciclamato, pois em altas concentrações tem gosto residual amargo. É estável em altas temperaturas, podendo ser utilizada em preparações quentes.

Ingestão diária saudável: 5 mg/kg/dia.

Stévia

É um adoçante natural, não calórico, extraído das folhas da Stevia Rebaudiana. Adoça 300 vezes mais do que o açúcar e não é metabolizada pelo organismo. Tem gosto amargo no momento da ingestão e é estável em altas ou baixas temperaturas.

Ingestão diária saudável: 5,5 mg/kg/dia.

Sucralose

Foi descoberta na Inglaterra em 1976. É obtida a partir da substituição de grupos hidroxilas por cloro nos carbono 4 e 6 da sacarose, portanto é o único adoçante artificial derivado do açúcar. Seu poder de adoçar é 600 vezes maior do que a do açúcar, não possui calorias e é estável em altas temperaturas. Grande parte do produto consumido não é metabolizado, e a pequena porção absorvida é excretada pela urina e fezes.

Ingestão diária saudável: 15 mg/kg/dia.

Os adoçantes em geral são indicados para pessoas que precisam reduzir as calorias da dieta ou devem substituir o açúcar, como no caso dos diabéticos. Atualmente, muitas pessoas, inclusive crianças utilizam os adoçantes sem necessidade. Apesar do uso inadequado, só existe a restrição quando o uso for superior ao da ingestão diária aceitável, que é a quantidade máxima diária permitida para o uso isenta de riscos para saúde.

Devemos prestar atenção aos rótulos dos adoçantes, muitos deles são à base de sódio, prejudiciais a hipertensos e insuficientes renais, outros possuem fenilalanina, proibido para fenilcetonúricos.

Durante a gestação só devem usar adoçantes gestantes diabéticas ou as que precisam controlar o ganho de peso. Deve-se dar preferência ao aspartame, sucralose, acessulfame-K e estévia.

Há pouco tempo atrás foi veículado na internet que o consumo de aspartame causa Alzheimer, no entanto não existem evidencias científicas associando o consumo de aspartame com Lúpus, Alzheimer, tumor cerebral e esclerose múltipla.

Na dúvida, consulte um nutricionista para orientá-lo melhor!

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Chlorella

A Chlorella (chloros = verde e ella = pequena) é um gênero de alga verde unicelular da família Cyanophyta, encontrada em tanques e lagos. Existem diversas espécies, porém a Chlorella pyrenoidosa é a que apresenta melhor composição de nutrientes. É composta por 60-65% de proteína, 10-15% de gordura, 12-20% de carboidratos e 7% de fibras, além de vitaminas e minerais. Nela encontra-se 18 tipos de aminoácidos (ácido aspártico, ácido glutâmico, arginina, alanina, cisteína, fenilalanina, glicina, histidina, isoleucina, leucina, lisina, metionina, prolina, serina, tirosina, treonina, triptofano e valina), vitaminas (A, B1, B2, B6, B12, E e C), sais minerais (cálcio, ferro, fósforo, magnésio, potássio e sódio) e clorofila.

A Chlorella possui um complexo nucleotídio-peptídio chamado de Fator de Crescimento da Chlorella (C.G.F.), que durante a fotossíntese permite que a Chlorella se reproduza rapidamente, ou seja, cada célula se multiplica em quatro novas células a cada 20 minutos.

O C.G.F. potencializa as funções do RNA/DNA, responsáveis para produção de proteínas, enzimas e energia celular estimulando a reparação dos tecidos e protegendo as células das substâncias tóxicas. O C.G.F ajuda a reparar o material genético das células, protegendo nosso organismo e reduzindo o processo de envelhecimento. Outra função importante do C.G.F. é a capacidade de estimular o sistema imunológico, através da ativação as células T (ativas contra viroses e câncer), celular B (ativas na luta contra as bactérias) e macrófagos (ativos contra o câncer, proteínas e produtos químicos).

A Chlorella contém mais clorofila do que qualquer outra planta. A clorofila possui estrutura química semelhante à hemoglobina, por este motivo tem sido utilizada como tratamento da anemia.

A parede celular da Chlorella tem a capacidade de unir as toxinas e carregá-las para fora do organismo, sendo assim os metais pesados como chumbo e cádmio e produtos químicos são removidos do nosso organismo. A parede celular da Chlorella possui um complexo de polissacarídeos, esse complexo é reconhecido com indutor de produção de interferon (proteína produzida em nosso organismo com a função de atuar como mensageiro na luta contra os vírus invasores, ativando o sistema imunológico e interferindo na reprodução desses vírus, além disso, possui propriedades antitumorais).

Por ser ótima fonte de beta caroteno (uma forma de vitamina A) é benéfica para o sistema imunológico e age na prevenção e tratamento do câncer.

Além disso, a Chlorella auxilia na perda de peso. Suas fibras promovem saciedade, sendo eficaz na perda de peso e no controle da fome.